Sintomas
Alguns dias após a infecção pelo HIV, a pessoa contaminada pode desenvolver a Síndrome Retroviral Aguda (SRVA), com sintomas como: febre, aumento dos gânglios, dor de garganta, manchas no corpo, dor muscular, entre outros.
Esse quadro não é específico para a doença causada pelo HIV, já que diversas outras infecções causam sintomas semelhantes. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem passar despercebidos, e o quadro se resolve espontaneamente.
Depois da SRVA, o portador de HIV pode ficar assintomático por vários anos, até que o sistema imunológico fique debilitado, quando ocorre a diminuição da contagem dos linfócitos T-CD4.
Com a progressão da doença, podem aparecer sinais como perda de peso, fraqueza, febre baixa, diarreia crônica, e ainda infecções como: herpes zoster, candidíase oral e vaginal e apresentações atípicas de diversas doenças.
A AIDS pode ser definida pela queda da contagem dos linfócitos T-CD4 (abaixo de 350 cel/mm3) e/ou pelo aparecimento de Infecções Oportunistas, como a tuberculose, pneumonias, meningite, neurotoxoplasmose, dermatites, Sarcoma de Kaposi, entre outras.
Quando o tratamento for instituído precocemente, antes da diminuição da imunidade e da queda dos linfócitos T-CD4, a pessoa que vive com HIV pode não apresentar mais nenhum sintoma e não desenvolver a AIDS.
Ref:
1) PCDT HIV Adulto
2) http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv/sintomas-e-fases-da-aids
Quem tem maior risco de adquirir o HIV?
Não existe população de risco, mas existem estilos de vida que tornam as pessoas mais vulneráveis para a infecção pelo HIV.
A epidemia do HIV/AIDS no Brasil é concentrada em alguns segmentos mais vulneráveis que apresentam prevalência superior a média nacional que é de 0,4%.
As populações mais vulneráveis ao HIV, chamadas de populações-chave, são os grupos que apresentam questões comportamentais, sociais e legais que aumentam sua vulnerabilidade à infecção do HIV, como travestis, transexuais, gays e outros homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, pessoas privadas de liberdade e usuários de drogas.
Outros segmentos populacionais também apresentam fragilidades que os tornam mais vulneráveis ao HIV/AIDS e por isso são considerados como populações prioritárias: jovens, negros, indígenas e população em situação de rua.
Ressaltamos que estes segmentos são os mais vulneráveis, mas qualquer pessoa que tenha relações sexuais desprotegidas está susceptível a adquirir o HIV.
Ref:
1) PCDT HIV Adulto
2) Boletim epidemiológico HIV/AIDS 2019